sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Formação da Rede Saberes Indígenas Tupinambá Serra do Padeiro.


Nos dias 25, 26 e 27 de julho do ano 2018, aconteceu no Colégio Estadual Indígena Tupinambá Serra do Padeiro a formação do primeiro modulo, programa saberes indígenas 2018. Essa formação foi coordenada pelo professor orientador Airan de Sousa Lima, com a colaboração dos professores Agnaldo, Maria da Conceição e Cássia Barbosa. A professora Cássia Barbosa apresentou seu trabalho de conclusão de curso trazendo como tema: Serra do Padeiro história, identidade e conflitos século XXI, onde sua apresentação ressaltou toda a história da nossa comunidade (Serra do Padeiro), fazendo todos nós voltarmos no tempo e refletir-nos sobre os nossos antepassados e até mesmo de nosso próprio passado, que era muito difícil e acaba sendo esquecidos, trazendo também a nossa identidade e cultura do povo tupinambá serra do padeiro, relatando também todos os conflitos da aldeia, os ataques das polícia federal e exército, onde vários professores voltaram a refletir sobre aqueles momentos que viveram, esse trabalho teve como referência a própria vivência da professora Cássia Barbosa e também com algumas entrevistas com anciões da aldeia.  Seguindo a professora Maria da Conceição que também apresentou seu trabalho de conclusão de curso, que teve como tema: Educação indígena e educação escolar indígena, esse trabalho foi realizado com pesquisas dentro da própria comunidade, com entrevistas aos anciões, e até mesmo seguindo o modelo de algumas pesquisas já realizadas na comunidade, servindo como referência. Contamos também com a apresentação do Professor Agnaldo que apresentou seu trabalho de conclusão de curso, com o tema: entre fontes bibliográficas e memórias orais na prática da educação escolar indígena; onde ressalta a história baseadas em fontes bibliográficas e nas memórias no âmbito da educação indígena e educação escolar indígena, tendo como exemplo a trajetória do povo Kariri - Sapuyá, umas das etnias que compõem o povo pataxó Hã-hã-hãe. Essas apresentações foram ricas em conhecimentos e gerou várias discursões sobre os temas apresentados.
Durante esses três dias os professores participaram ativamente das atividades propostas. Os mesmos realizaram atividades de pinturas corporais, fazendo as experiências dessas pinturas, que foi um momento de aproximação e aprendizagem, pois muitos professores nunca tinham feito essa experiência. Os professores traçaram propostas de atividades, visando fortalecer a nossa escola através dos nossos anciões, que é a fonte de sabedoria de nosso povo, e com isso nossa cultura é fortalecida cada vez mais.
Durante todas essas atividades os professores cursistas e alguns que participaram, fizeram a leitura dos textos: Primeiros Passos Pelos Caminhos da Alfabetização e do Letramento das múltiplas Linguagens na Educação e o texto do professor Domingo Nobre “ Letramento ou Escolarização? Escola e Projeto de Sociedade, que Escola Temos e Que Escola Queremos, fazendo com que os professores refletissem sobre as práticas pedagógicas em nossas escolas, buscando assim mudanças nos métodos de ensino, cada professor produziu textos relatando a real situação das nossas escolas indígenas buscando soluções de melhoras a partir do projeto saberes. Durante esses três dias de formação, todos os objetivos foram alcançados, os professores saíram entusiasmados com os trabalhos realizados, deixando já agendadas algumas visitas aos nossos anciões, para que nossa história seja contada através deles “ história viva”.
Texto: Airan de Sousa Lima

II Módulo de Formação da Rede Saberes Indígenas na Escola Território Yby Yara.


Formação do I Módulo do Saberes Indígenas Pataxó Hã hã hãe.


Formação do I Módulo do Saberes Indígenas Pataxó Hã hã hãe.


Aconteceu nos dias 26, 27 e 28 de julho do corrente ano, a primeira formação 2018 dos saberes indígenas, no Colégio Estadual da Aldeia Indígena Caramuru, no Município de Pau Brasil-Ba. Contando com a participação tanto dos professores cursistas, quanto aos demais professores que deram a sua contribuição nessa formação, todos juntos em busca de uma educação diferenciam, e igualitária. Diante das dificuldades enfrentadas os professores, por ser uma comunidade de acesso ruim, os envolvidos conseguiram garantir um bom número de participantes de professores indígenas, atingindo os objetivos e os anseios da comunidade Indígena Pataxó  Hã hã hãe. 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Formação da Rede Saberes Indígenas na Aldeia Coroa Vermelha.

Nos dias 16, 17 e 18 de julho aconteceu na escola indígena de Coroa Vermelha  a formação do primeiro módulo do ano de  2018, do  Programa Saberes Indígenas para que contou com a participação dos professores Pataxó das Aldeias Mata Medonha,  Aldeia Coroa Vermelha, Aldeia da Agricultura, Aldeia da Aroeira,Aldeia  Aratikum , Aldeia Txihí Kamaywrá e Aldeia  Nova Coroa. A formação foi coordenada pelo professores orientadores Jussimar Pataxó e Edenildo Pataxó  com a colaboração da coordenadora de ação Raimunda Pataxó  e da formadora Arissana Pataxó. O formador pesquisador Juari Braz Pataxó também apresentou seu trabalho de conclusão de curso trazendo a trajetória de Alfredo Braz, onde ressaltou a importância dos trabalhos feitos pelos estudantes indígenas a serem trabalhados nas escolas indígenas. O supervisor Ibuí Pataxó e o orientador Ademário Pataxó  também participaram e contribuiram com as atividades.
Durante esses  três dias de formação os professores presentes participaram ativamente das atividades propostas:
Os professores realizaram atividades de pinturas corporais e desenvolveram propostas de atividades que possibilitem a inserção e fortalecimento dos Saberes Pataxó nas escolas através das músicas, ervas medicinais, pinturas  corporais , e vivência dos mais velhos que são verdadeiros livros, que muitas vezes são esquecidos.
Durante as atividades fizeram leituras e discutiram  o texto da professora  Geovanda  "Primeiros Passos pelos Caminhos da Alfabetização e do Letramento das Múltiplas Linguagens na Educação"  e o texto do professor  Domingo Nobre "Letramento ou Escolarização? Escola e Projeto de Sociedade". A partir das reflexões das questões "Que escola temos e que escola queremos"  produziram textos  refletindo e avaliando as "suas" práticas pedagógicas nas escolas indígenas.
Diante de três dias de atividades os objetivos foram alcançado com muito entusiasmo e  muita dedicação dos professores indígenas  , que  também  tiveram a oportunidade de prestigiar as apresentações dos Trabalhos de Conclusão dos universitário  indígenas do Curso da Turma da Licenciatura Intercultural  Indígena da UNEB ( Universidade do Estado da Bahia) que aconteceu na Escola Pataxó de Coroa Vermelha, que contou com a presença da comunidade e de lideranças.
Juari  Pataxó.

Programa Formação Saberes Indígenas na Escola Módulo II: Avaliação e Planejamento nas Escolas Indígenas


Programa Formação Saberes Indígenas na Escola Módulo II: Avaliação e Planejamento nas Escolas Indígenas



Hoje, 16 de agosto de 2018 iniciou o II módulo da formação de professores Indígenas do Programa Saberes Indígenas na Escola do Território Yby Yara. A programação segue até dia 18 de agosto.
As atividades tiveram início com o cântico Pataxó, Tupinambá e Pataxó Hã-hã-hãe, após esse momento o Coordenador Adjunto do Programa, Edson Kayapó, deu as boas vindas a todos parentes e passou todos informes de importância do programa. Em seguida os orientadores relataram as atividades desenvolvidas nas escolas, o trabalho desenvolvido para a valorização das pinturas corporais e também aconteceram apresentações de alguns trabalhos de TCC, que foram pesquisas realizadas por professores indígenas nas comunidades.  
Nos momentos seguintes os formadores irão trabalhar as temáticas avaliação e planejamento nas escolas indígenas, com o objetivo de propiciar reflexões, análises, produções sobre as práticas dos referidos temas. Salientado, que os Saberes Indígenas têm como objetivo, integrar a escola e a comunidade no seus saberes tradicionais, valorizando a oralidade e suas ancestralidades, entre outros.
Os Saberes Indígenas na Escola - Yby Yara - é um Programa do Ministério da Educação, criado pela portaria do MEC nº 1.061. Em seis de dezembro de 2013. A portaria nº 98 da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidades e Inclusão (SECAD) regulamentou o Programa, que é viabilizado em parceria com o Instituto Federal da Bahia, campus Porto Seguro ( IFBA) e com o apoio das Coordenações Indígenas da Secretaria do Estado da Bahia, da Coordenação de Educação Escolar Indígena do município de Santa Cruz Cabrália, da Diretoria da Educação de Escolar Indígena do município de Porto Seguro e ainda, com o apoio dos municípios de Pau Brasil, Ilhéus, Camamu, Prado e FUNAI.
O Fórum de Educação do Estado da Bahia - FORUMEIBA, que reúne todos os povos da Bahia, é também um grande apoiador das formações nas articulações, promovendo a garantia nos comprimentos dos direitos educacionais no estado da Bahia.
Texto-Juari Pataxó  

Primeiro Módulo de Formação da Rede Saberes Indígena do Sul e Extremo Sul da Bahia


terça-feira, 22 de maio de 2018

I Seminário de Universitários Indígenas da Bahia - MUKÁ MUKAÚ-BA.




Nome do Projeto: I Seminário de Universitários Indígenas da Bahia – Muká Mukaú

Data de Realização: 01 a 03 de Junho de 2018

Local: Território Barra Velha, Aldeia Barra Velha



Os Povos Indígenas do Brasil têm, com muitas lutas, conquistado espaço na sociedade não-indígena. Através da articulação do Movimento Indígena conquistou-se espaços políticos, de gestão pública e a garantia de Direitos básicos, como a Educação Escolar Indígena diferenciada, a Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena e o ingresso cada vez maior de indígenas nas Universidades Públicas da Bahia, conquistas que promovem o respeito, a unificação e o fortalecimento dos povos.
O ingresso de estudantes indígenas nas Universidades brasileiras, de um modo geral, tem se mostrado como um grande desafio para esses sujeitos que precisam transitar entre suas aldeias e o espaço urbano, bem como necessita no espaço acadêmico conciliar a teoria e prática dos conhecimentos científicos e tradicionais.
Esta conquista se deu com a participação e luta dos povos Indígenas do Brasil por meio de suas articulações internas e do próprio movimento indígena, e quando as universidades públicas adotaram o sistema de cotas o número de indígenas que ingressaram nessas universidades aumentou consideravelmente, a partir daí o ingresso desses indígenas já não era mais um entrave, mas sim a permanência que mostra-se um desafio até os tempos atuais. 
Vivemos tempos em que a luta tem uma nova roupagem, garantir políticas estudantis de permanência, moradia, alimentação, acompanhamento psicopedagógico, enfim fazer com que o espaço acadêmico acolha mais o estudante indígena dentro de suas especificidades. A falta de diálogo da universidade ocidental com a universidade tradicional causa o distanciamento e o apagamento dos Povos Indígenas, é preciso firmar essa ponte, pois o saber das nossas comunidades deve chegar até as universidades e o saber ocidental pode ajudar a transformar positivamente a realidade das nossas comunidades. 
O I Seminário de Universitários Indígenas da Bahia tem como objetivo principal, colocar em prática o conhecimento adquirido através do Ensino Superior de forma a contribuir para o desenvolvimento social do seu povo, seja da luta interna ou externa de suas comunidades.
 O I Seminário, o MUKA MUKAÚ de Universitários será realizado no Território Pataxó na Aldeia Barra Velha, uma vez que a iniciativa se deu por parte dos estudantes indígenas dessa região e que propõem para o I seminário o MUKÁ MUKAÚ (reunir e unir). É interesse desse Seminário promover a formação de lideranças jovens para dar continuidade a longa jornada de lutas dos nossos anciões indígenas que à muitos anos buscaram trabalhar a organização comunitária, no intuito de fortalecer a politica interna e externa dos Povos Indígenas da Bahia.
O Seminário terá característica voltada aos povos indígenas entendendo que muitos compartilham da mesma trajetória de luta, portanto a realização desse evento, ainda que em território Pataxó está aberto a contemplar a diversidade cultural dos estudantes indígenas pertencente aos diferentes povos que existem na Bahia.
Objetivo Geral:
A realização deste seminário contará com a participação direta de 300 Estudantes Indígenas. Com intuito de Unir e Reunir (MUKA MUKAÚ), todos os estudantes indígenas que ingressaram das instituições de ensino superior da Bahia, entre os dias 01 a 03 de Junho de 2018na Aldeia Barra Velha, município de Porto Seguro Bahia. Entendendo a dimensão Geográfica do Estado da Bahia quando se trata dos Povos Indígenas, o Seminário terá 300 vagas que serão distribuídas para as regiões da Bahia: Oeste, Norte, Sul e Extremo Sul.
Contaremos com a participação de todas as instituições de ensino superior  do estado da Bahia e de outras regiões que executam políticas voltadas a estudantes indígenas, bem como demais instituições parceiras. Temos como meta encaminhar propostas que como também fortalecer as aldeias Indígenas, propondo diálogo de forma unificada para os territórios Indígenas, realizando discussões objetivas no que se diz respeito a todas as demandas Indígenas, Educação, saúde, território, segurança, economia, esporte, lazer, políticas publicas e partidárias. Partindo disso um produto de fortalecimento comunitário. O Seminário tem característica de inicio a este primeiro, e consequentimente que possa acontecer as demais realização  a cada 02 anos, propondo que cada uma destas seja organizadas por Indígenas, lideranças e universitários da região que se responsabilizará para a realização, assim decidida na ocasião da  atual execução do seminário.
 Objetivos Específicos:

·         Enfatizar a importância dos Universitários Indígenas nas TIs através do processo histórico de luta de seu povo;
·         Consciêntizá-los da importância de seu papel na comunidade Indígena para a construção organizacional comunitária política nas Tis;
·         Empoderamento dos Universitários sobre o Território Indígena através de trabalhos produzidos pelos mesmos nas universidades, tais como: Monografias, artigos, projetos de extensão e intervenção;
·         Discutir estratégias, construir uma organização empoderada para atuar no processo de luta junto ao Movimento Indígena.
·         Incentivar os estudantes indígenas a promoverem Encontros e Seminários com temas voltados para as questões do interesse das comunidades indígenas.
·         Fortalecer e acompanhar as lutas das lideranças indígenas da Bahia.

O Seminário é uma iniciativa dos estudantes indígenas da Bahia, no qual conta com o apoio do Movimento Indígena das TIs Barra Velha e Comexatibá, FINPAT, FORUMEIBA a fim de contribuir com o fortalecimento da organização Indígena. Em parceria com o Estado da Bahia através das esferas de governo que empodera Promoção social, igualdade, direitos humanos e Educacionais, contando com o apoio da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB, Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Universidade Federal da Bahia-UFBA, Universidade Federal do Reconcovo da Bahia- UFRB, Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS, Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG e Instituto Federal da Bahia-IFBA.
Com isto, trazemos a importância de fortalecimento das Políticas estudantis, agregando o conhecimento adquirido nas Universidades de forma que contribua tanto para a atuação Comunitária como Politica na sociedade, além contribuir na efetivação de Politicas Publicas de promoção ao acesso social Comunitário.








Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas participa de encontro com Fausto Franco em Santa Cruz Cabrália

  No dia 22 de abril de 21, participamos de uma reunião com o Secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco, que veio a convite do Prefei...